| 03/06/2009 17h23min
Assim que chegar ao Brasil da viagem à América Central, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende resolver as divergências do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, com ruralistas e outros colegas de ministério. Questionado se as críticas de Minc se transformaram em um problema para o governo, Lula minimizou o fato, afirmando que são visões diferentes. Porém, disse que todos devem ser cuidadosos ao dar opinião.
– Às vezes, você não pode externar sua visão sem saber que repercussão pode ter no outro. Isso vale para todo mundo. Chego quinta-feira, a uma hora da manhã. Você vai perceber que, na sexta, dia 5, não vai ter mais problema de divergência – disse o presidente.
Após a entrevista, Lula que seguiu para a Costa Rica. As críticas do ministro Carlos Minc levaram a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a protocolar denúncia por crime de responsabilidade contra Minc, por
ter chamado os ruralistas de
vigaristas e dizer que encolheram o rabinho de capeta e agora fingem defender a agricultura familiar.
A denúncia foi levada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e à Procuradoria Geral da República. Ao comentar a denúncia da senadora Carlos Minc afirmou que, se Kátia Abreu fosse presidente do país, implantaria o programa Bolsa Latifúndio.
Na semana passada Minc reclamou com o presidente Lula que há ministros enfraquecendo a política ambiental, pois combinam uma coisa e depois vão ao Parlamento, cada um com sua machadinha, patrocinar emendas que esquartejam e desfiguram a legislação ambiental.
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