| 11/05/2009 12h08min
As novas denúncias sobre o suposto caixa 2 na campanha de Yeda Crusius são o assunto do dia no Palácio Piratini que pretende ainda hoje reforçar a defesa da governadora. Desde as 10h15min, Yeda está reunida com alguns secretários no Centro Administrativo, em Porto Alegre. Antes de chegar ao gabinete, a governadora garantiu que se manifesta ainda hoje sobre as denúncias publicadas na Revista Veja desta semana.
— Esta é uma segunda-feira de reuniões onde estão sendo encaminhadas coisas grandes para o Estado, e tem aquela pauta extra que eu vou falar com vocês à tarde. Esta que está presente (na imprensa) do Brasil todo — afirmou Yeda à reportagem da Rádio Gaúcha
Uma das coisas que o governo e, sobretudo, o PSDB deve explicar nesta tarde é a doação de R$ 200 mil de uma empresa fumageira para o partido. A oposição encaminhou, há mais de um mês, um pedido de informações ao Piratini para saber se houve mesmo a liberação de benefícios fiscais a empresas do setor
fumageiro.
Um outro
grupo de secretários está no Piratini para definir a estratégia de defesa do governo. Esta é uma mobilização que ocorre em paralelo ao movimento que a oposição está planejando para esta segunda-feira: uma série de reuniões e contatos em torna da possibilidade da abertura de uma CPI.
Esse pedido já havia sido passado pela Assembleia Legislativa, mas, agora, com essas novas denúncias, a oposição acha que o pedido ganha força. No início da tarde, os parlamentares do PT vão à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) falar com o presidente Cláudio Lamachia. Eles querem o apoio da OAB em torno desta proposta de CPI. Lamachia solicitou uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a existência ou não dessas supostas gravações entre Lair Ferst e Marcelo Cavalcante.
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