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O ministro do Exterior iraniano disse neste domingo, dia 30, que o ataque suicida de um oficial iraquiano que matou quatro soldados norte-americanos no sábado mostra que as forças lideradas pelos Estados Unidos no Iraque vão enfrentar dias difíceis daqui em diante.
– As forças agressoras irão enfrentar dias mais difíceis. Elas não podem se sentir seguras em um país ocupado. O que testemunhamos na Palestina está se repetindo no Iraque com as operações suicidas. Eles (os iraquianos) os recebem (as forças anglo-americanas) com ataques suicidas. É um grande atoleiro e as forças agressoras deveriam sair de lá rapidamente – disse Kamal Kharrazi em entrevista coletiva.
Embora sem relações com o presidente Saddam Hussein, com quem os iranianos lutaram uma guerra de oito anos na década de 1980, a política oficial do país tem sido de oposição à guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque, embora alegando neutralidade no conflito.
O ataque suicida de sábado perto da cidade sagrada xiita de Najaf e a tenaz resistência apresentada pelas forças iraquianas confundiram as previsões iniciais de alguns analistas militares de uma vitória rápida e simples para as forças da coalizão anglo-americana.
Kharrazi afirmou que a resistência iraquiana havia sido prevista em Teerã.
– Nós previmos desde o começo que o povo iraquiano não suportaria as forças estrangeiras agressoras. O povo iraquiano nunca sucumbirá a um regime imposto por estrangeiros, não importa o quanto estiverem infelizes com seu próprio governo – disse.
Kharrazi pediu a intervenção das Nações Unidas para o fim da guerra, reiterando uma proposta anterior de Teerã para que um referendo seja feito sob a supervisão da ONU para que os iraquianos escolham seu novo governo.
As informações são da agência Reuters.
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