| 27/04/2009 16h49min
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez questão de deixar claro hoje que não sofreu até agora nenhum abalo em sua disposição depois de anunciar que está se tratando de um câncer linfático. A ministra cumpriu extensa agenda em Manaus, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e voltou a dizer que não sentiu nenhum tipo de mal-estar até agora e que planeja prosseguir normalmente com as atividades do cargo.
— Já comecei a tomar remédios e vou fazer a quimioterapia. Então, até agora, não há consequências da doença. Não há sintoma. Você não se sente mal — afirmou Dilma.
Nos primeiros compromissos da agenda, logo pela manhã, Dilma e Lula visitaram as obras de uma ponte sobre o Rio Negro e, em seguida, o terminal hidroviário de São Raimundo, ambos na capital amazonense.
— Me sinto como me sentia ontem ou anteontem — disse a ministra. — Obviamente nenhum de nós é super-homem ou supermulher. Mas não posso faltar com a verdade. Não há
alteração.
Quanto à decisão de
anunciar publicamente a doença, Dilma alegou que, por ser uma pessoa pública, deve satisfação à população.
— Comuniquei à população da forma mais transparente. Disse que estou com uma doença, sim, que, segundo os próprios médicos, foi curada. Agora tenho de fazer um tratamento preventivo para que ela não volte — disse a ministra.
Apesar da insistência dos jornalistas, Dilma voltou a dizer que não fala sobre os seus planos para depois de 2009 "nem amarrada".
Saiba mais sobre a luta da ministra contra o câncer:
Dilma Rousseff visitou hoje a construção de ponte sobre o Rio Negro ao lado de Lula, do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e do governador do Amazonas, Eduardo Braga.
Foto:
Ricardo Stuckert/PR
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