| 27/04/2009 10h12min
A General Motors disse nesta segunda-feira que acelerará seu plano de viabilidade, com o qual eliminará 21 mil postos de trabalho nos Estados Unidos e fechará 13 das 47 fábricas no país até o final de 2010. A GM afirmou que, até 2011, nivelará sua força de trabalho industrial nos Estados Unidos em 38 mil empregados. O novo anúncio significa que a GM eliminará mais 8 mil empregos além dos anunciados em 17 de fevereiro.
O fabricante automobilístico também anunciou hoje um plano de troca de US$ 27 bilhões de dívida não assegurada por ações, o que disse que permitirá à empresa reduzir "em pelo menos US$ 44 bilhões" suas responsabilidades totais com detentores de títulos, com o Departamento do Tesouro e com seus funcionários. O plano oferece 225 ações da GM para cada US$ 1 mil de dívida.
"Caso a GM não receba até 1º de junho de 2009 suficientes ofertas para consumar a troca, a GM espera recorrer à lei de falências dos EUA", afirmou a empresa em comunicado.
No entanto, acrescentou que
"está considerando alternativas à quebra" junto com o Departamento do Tesouro:
"Se a GM se declarar em quebra, os detentores de notas podem receber uma quantia que é menor do que está sendo oferecido na oferta de troca, e é possível que os detentores não recebam quantia alguma por suas notas".
A empresa, que tem até 1º de junho para evitar a quebra, disse que, para 2012, só contará com 31 unidades nos Estados Unidos, frente às atuais 47.
"Isso refletirá a aceleração do fechamento de seis fábricas com relação ao plano de 17 de fevereiro e o fechamento adicional de outra unidade", afirmou a GM.
A redução de emprego permitirá à GM reduzir seus custos trabalhistas industriais dos US$ 7,6 bilhões em 2008 para US$ 5 bilhões em 2010, o que representa uma queda de 34%.
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