| 17/03/2009 13h24min
Os membros do Parlamento do Mercosul (Parlasul) estudam emitir uma declaração na qual se expresse sua oposição ao protecionismo para conter os efeitos da crise e sua "inquietação" com a redução do comércio dentro do bloco, o que poderia "comprometer sua integração".
A declaração, proposta pelos senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Adolfo Rodríguez Saá, da Argentina, também ressalta que "as medidas de restrição ao comércio pactuadas" somente são aceitáveis se forem transitórias, específicas e não prejudicarem o processo de integração.
A iniciativa será votada nesta quarta, dia 18, no segundo dia da 16ª Sessão Plenária do Parlamento.
Além disso, o documento afirma que o Parlasul se compromete a "estimular o comércio dentro do bloco", inclusive com medidas como financiar o comércio exterior com moedas locais.
Fontes do Parlamento informaram que os senadores também pediram que o Mercosul coordene e unifique as posições com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), entre outras entidades internacionais, para enfrentar a crise no Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais ricos e principais emergentes).
Os parlamentares também debateram outra proposta do senador Inácio Arruda (PC DO B-CE), que sugere que os ministros da Fazenda dos Estados-membros e dos países em processo de adesão participem de uma sessão especial do Parlamento em abril para pactuar uma estratégia contra a crise financeira.
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