| 18/02/2009 13h30min
O corpo de Marcelo Cavalcante, 41 anos, ex-representante do governo gaúcho em Brasília, foi sepultado no início da tarde desta quarta-feira no Cemitério Campo da Esperança, na capital federal. Mais de cem pessoas compareceram ao velório, entre familiares, amigos e políticos, como os deputados federais Cláudio Diaz (PSDB), Ruy Pauletti (PSDB) e Germano Bonow (DEM), além do ex-porta-voz do governo estadual Paulo Fona e do atual representante do governo do Rio Grande do Sul em Brasília, Fernando Guedes.
O enterro, marcado para as 10h, ocorreu somente às 12h50min. O atraso foi causado por procedimentos técnicos policiais, que incluíram a coleta de impressões digitais de Cavalcante.
Cavalcante atuava como assessor parlamentar do deputado Diaz. Desaparecido desde sábado, ele foi encontrado na terça-feira, boiando junto a uma das pilastras da ponte Juscelino Kubitschek, sobre o Lago Paranoá, em Brasília. Para os investigadores da 10ª Delegacia de Polícia Civil, os indícios
apontam que ele cometeu
suicídio.
Quem era Cavalcante |
> Carioca de nascimento, o assessor parlamentar Marcelo Oliveira Cavalcante mantinha uma profunda relação com a política gaúcha. Lotado no gabinete do deputado federal Claudio Diaz (PSDB) desde julho do ano passado, ele já havia trabalhado com outros três deputados do Estado: Luiz Roberto Ponte (PMDB), Nelson Marchezan e Yeda Crusius, ambos do PSDB. |
> Filho do servidor de carreira da Câmara Antônio Cavalcante, ele nasceu no Rio mas ainda na infância se mudou com a família para Brasília. Seguiu a mesma carreira do pai nos anos 80, quando passou a trabalhar no gabinete de Marchezan. |
> Em 1987, foi contratado por Ponte para atuar como motorista e ajudar em procedimentos burocráticos. Cavalcante ainda voltaria a trabalhar com Marchezan em 1994 – quando coordenou a campanha eleitoral do deputado no Estado. Logo em seguida passou a prestar serviços para a então deputada Yeda Crusius. |
> Após a vitória de Yeda nas eleições de 2006, foi nomeado chefe da Representação do governo do Estado em Brasília. No cargo, sua principal realização foi transferir o órgão de um escritório no centro da Capital Federal para um amplo imóvel no Lago Sul. Batizado por Cavalcante de “embaixada gaúcha”, o local foi inaugurado em 2007. Gremista e com curso de Educação Física incompleto, o ex-assessor tinha 41 anos. Era casado com Magda Koenigkon e tinha uma filha de 15 anos, Marcela, fruto de seu primeiro casamento. |
Assessor estava desaparecido desde sábado e foi encontrado morto na terça-feira no Lago Paranoá
Foto:
Carolina Bahia, Banco de Dados - 29/05/2007
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