| 17/02/2009 20h36min
As montadoras General Motors e Chrysler apresentaram nesta terça-feira, nos Estados Unidos, seus respectivos planos de reestruturação para a economia do país.
A GM pediu acesso a mais US$ 16,6 bilhões e afirmou que ficará sem dinheiro no próximo mês, se não receber apoio federal.
A maior montadora dos EUA está sobrevivendo com o empréstimo de US$ 13,4 bilhões concedido no governo de George W. Bush e expôs ao Departamento do Tesouro um plano para fechar mais 14 fábricas, eliminar centenas de revendedores e cortar 47 mil empregos no mundo.
Na proposta de restruturação, a Chrysler pediu hoje US$ 5 bilhões - acima dos US$ 3 bilhões esperados - e anunciou cortes de 3 mil vagas.
A Chrysler agora espera que a indústria automotiva venda 10,1 milhões de carros e caminhões nos EUA neste ano, uma redução de 7,2 milhões de unidades em relação à projeção feita em dezembro pela empresa.
Além das medidas já tomadas, a
Chrysler afirmou que planeja cortar os custos fixos em US$ 700
milhões neste ano, eliminar um turno de produção, cortar 3 mil empregos e descontinuar três modelos.
A Chrysler também afirmou que atingiu um acordo para concessões da United Auto Worker (UAW), o sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos EUA, e que espera chegar a um entendimento com os detentores de bônus.
O executivo-chefe da montadora, Robert Nardelli, afirmou que o plano de viabilidade da companhia, melhorado pela aliança estratégica com a italiana Fiat, é a melhor opção para os empregados, sindicatos, revendedores, fornecedores e consumidores da Chrysler.
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