| 22/03/2003 15h24min
A tomada da cidade de Basra, a maior cidade do sul do Iraque, ainda não foi confirmada, como chegou a ser anunciado por autoridades das tropas aliadas. Na tentativa de evitar uma sangrenta guerrilha urbana, os aliados decidiram não invadir e capturar o local imediatamente.
A batalha por Basra não teria objetivo estratégico segundo o tenente-coronel britânico Chris Vernon, apesar de a região ser porta de entrada para grande número de poços de petróleo do sul do Iraque. Ele espera que uma campanha de negociação com as tropas iraquianas - que incluiria despejar panfletos de aviões com chamados à deserção e telefonemas a oficiais iraquianos em seus telefones por satélite - persuadiria gradativamente as forças de Saddam Hussein a desistir de lutar.
A decisão foi tomada para evitar que se repita o que ocorreu na cidade portuária de Umm Qasr, também no sul do país, que os aliados levaram dois dias lutando para controlar. Lá, os soldados enfrentaram batalhas de rua em rua contra soldados que usavam roupas civis e táticas de guerrilha.
A uma divisão do Exército do Iraque, posicionado a oeste de Basra, teria abandonado a batalha. Oito mil homens podem ter se entregado. Neste sábado, dia 22, as forças dos EUA e da Grã-Bretanha avançaram rumo à cidade e tomaram seu aeroporto e uma ponte, depois de enfrentar resistência do Exército de Saddam Hussein.
As informações são da Globo News.
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