| 22/01/2009 08h30min
O zoneamento agroecológico para a expansão do plantio da cana vai ser publicado em fevereiro. Além de identificar as áreas aptas ao cultivo, o governo federal deve criar uma lei determinando a eliminação das queimadas em áreas mecanizáveis.
Durante quase duas horas, os ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Minas e Energia estiveram reunidos nessa quarta, dia 21, para discutir sobre o tema. O plantio da cana - que já ocupa sete milhões de hectares - será expandido para outros seis milhões em várias regiões. O objetivo é atender a determinação do presidente Lula de aumentar em 11% ao ano a produção de etanol no país. Só ficam de fora os biomas Amazônia, Pantanal e as áreas de vegetação nativa.
Uma lei deve eliminar as queimadas, usadas para limpar a palha e facilitar a colheita manual, até 2020. No ano que vem, a redução precisa chegar a 20%, pra garantir a proteção do meio ambiente e a comercialização do etanol brasileiro.
– O
nosso etanol tem que ser 100% verde.
Primeiro, porque é bom para o Brasil, pro meio ambiente. Segundo: se não for totalmente verde, os nossos adversários (mesmo os não ambientalistas, os adversários por razões econômicas) vão seguramente usar o argumento ambiental pra tentar colocar um entrave, uma barreira, ao etanol brasileiro. Então, a nossa obrigação é que o etanol tem que ser 100% verdinho – declarou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Segundo ele, a lei de redução das queimadas deve ser enviada ao Congresso no mês que vem.
Zoneamento apóia determinação do presidente Lula, de aumentar em 11% a produção de etanol no país
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Divulgação
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