| 23/12/2008 17h26min
A dragagem do Porto de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, que deveria ter começado na semana passada, ainda não foi iniciada. Com o assoreamento do rio Itajaí-Açu, causado pela enchente do final de novembro, a maioria dos navios não pode atracar.
As obras deveriam ter começado cinco dias após a assinatura da ordem de serviço, como prevê o contrato. Onze dias depois, ainda não há previsão para o início dos trabalhos. Membros do Conselho de Autoridade Portuária estão preocupados com as informações obtidas nesta semana sobre os equipamentos que fariam a operação.
— A draga maior, de 13 mil metros cúbicos, não virá porque está presa a contrato no Porto de Açu, no Rio de Janeiro. A draga de 5 mil está em reparos no Rio de Janeiro porque teve um dos eixos danificados, e a draga menor, de 3,5 mil, está em Buenos Aires — relata Alexandre Gonçalves da Rocha, representante do Conselho.
As empresas exportadoras e importadores estão
preocupadas com o atraso na dragagem. O presidente
da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Alcantaro Corrêa, enviou um ofício ao governo federal pedindo mais agilidade e sensibilidade na questão.
A empresa contratada é da China e venceu a licitação com o menor valor para executar a obra, R$ 17,5 milhões. A segunda colocada, holandesa, cobraria R$ 10 milhões a mais.
A dragagem limpará o leito do rio Itajaí-Açu, que foi assoreado com a enchente. O trabalho é essencial para a entrada de navios nos portos de Itajaí e Navegantes. A movimentação está praticamente parada há 31 dias, desde a enxurrada.
Atualmente, apenas embarcações menores e navios grandes com pouca carga podem acessar os portos. Nessa situação, o Porto de itajaí deixa de movimentar US$ 35 milhões de dólares por dia.
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