| 17/12/2008 17h08min
O país fechará 2008 e 2009 com a inflação oficial dentro da meta de 6,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), garantiu nesta quarta, dia 17, o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, a desaceleração da economia internacional, que tem reduzido a demanda por produtos em todo o mundo, e a queda no preço das commodities compensarão a alta do dólar e impedirão a escalada da inflação no fim do ano.
Para 2009, ressaltou o ministro, o controle da inflação será ainda mais tranqüilo por causa das perspectivas para a economia nos próximos meses.
– Mesmo as pressões inflacionárias por causa do câmbio serão compensadas pela acomodação do preço das commodities em níveis mais baixos e pela queda na demanda mundial. Vamos fechar o ano com a inflação dentro das metas e, no ano que vem, será ainda mais fácil cumprir a meta – afirmou.
Mantega, no entanto, evitou comentar se a expectativa de queda na inflação abriria espaço para um corte dos juros básicos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O ministro disse que a crise financeira internacional contribuiu para conter a expansão do crédito, o que, em sua opinião, impedirá o aumento da inflação provocado pelo crescimento da demanda.
De acordo com ele, o Brasil está em melhor situação que os países desenvolvidos para enfrentar a crise.
– No mundo haverá deflação, que é sintoma de crescimento negativo da economia. Como a economia brasileira crescerá, aqui não haverá deflação, mas queda da inflação provocada pela retração da demanda – explicou.
Mesmo com a desaceleração da economia, ressaltou Mantega, o país crescerá acima da média mundial, o que levará o Brasil a uma posição de vantagem no próximo ano.
– A demanda caiu, mas está se acomodando num patamar que possibilitará o crescimento.
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