| 23/07/2008 16h10min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que "não tem acordo", se não houver flexibilização nas negociação da Rodada Doha.
— Se não houver uma efetiva diminuição dos subsídios dos Estados Unidos e se não houver uma efetiva flexibilização para o mercado agrícola europeus não tem acordo e cada um arque com sua responsabilidade — disse, após almoço com o primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Patrick Manning, no Palácio do Itamaraty.
Lula manifestou apoio à atuação do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, nas negociações da rodada.
— O Celso Amorim é um extraordinário negociador, portanto, penso que estamos em boas mãos — afirmou.
Amorim se envolveu em uma polêmica em Genebra ao comparar a negociação dos países ricos sobre a Rodada Doha com a propaganda nazista.
O presidente disse ainda que um caminho para amenizar a crise alimentar no mundo é incentivar os países mais pobres a
plantarem mais alimentos.
Durante as negociações da
Rodada, os Estados Unidos propuseram redução dos subsídios agrícolas para US$ 15 bilhões. O G20, grupo de países em desenvolvimento, liderado pelo Brasil e Índia, havia pedido um limite de concessão de subsídios de, no máximo, US$ 13 bilhões.
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