| 12/06/2008 16h53min
O dólar fechou a quinta-feira mantendo o sinal negativo apresentado pouco após a abertura dos negócios. O dólar chegou a subir ante o real no começo do dia, acompanhando o movimento da moeda americana nos mercados internacionais, mas acabou cedendo com a percepção de fluxo positivo e com o bom comportamento das Bolsas em Nova York.
Os dados da economia dos Estados Unidos anunciados hoje mostraram preços altos das importações e um ritmo das vendas do varejo americano melhor que o esperado.
Ambos indicadores corroboraram os temores com a inflação e as perspectivas de alta dos juros dos EUA, dando fôlego para a valorização do dólar ante as principais moedas estrangeiras. Aqui também houve pressão e o dólar comercial atingiu a máxima de R$ 1,648 no mercado interbancário de câmbio.
A escalada, no entanto, durou pouco. Mais uma vez, o fluxo de recursos positivo falou mais alto e levou as cotações para baixo. Na mínima, a moeda americana foi negociada a
R$ 1,6325 na BM&F e a R$ 1,633 no
mercado interbancário.
Banco Central
No meio do tarde, o Banco Central (BC) interveio no mercado de câmbio, com o anúncio do leilão de compra de dólares. A autoridade monetária pagou taxa de corte de R$ 1,6341 no leilão.
Segundo um operador, a autoridade monetária aceitou apenas uma proposta, entre as sete que tiveram suas taxas declaradas, de R$ 1,6341 na mínima à R$ 1,6365 na máxima. Doze instituições não informaram suas ofertas na operação.
A cotação, ao final do período, foi de R$ 1,634 (-0,37%) no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e de R$ 1,635 (-0,43%) no mercado interbancário de câmbio.
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