| 09/06/2008 17h01min
Após registrar alta na sexta-feira, a moeda americana voltou a cair ante o real na sessão desta segunda-feira. O dólar comercial cedeu 0,49% e fechou o dia cotado a R$ 1,626. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista também encerrou valendo R$ 1,626, em queda de 0,46%.
— Se nenhum fator negativo acirra a aversão ao risco no mercado internacional, o movimento natural é de entrada líquida de recursos no país, para arbitragem com o real — disse um especialista, lembrando que o Brasil possui um dos melhores prêmios de juros.
Principalmente, lembrou ele, se considerados os países com grau de investimento, clube para o qual entrou o Brasil nas últimas semanas, após as elevações na nota de crédito concedidas pelas agências de classificação de risco Standard & Poor's e Fitch.
Os analistas lembram ainda que as entradas para arbitragem não estão sozinhas. A melhora na classificação de risco do país esquentou o mercado de renda
fixa, com as empresas nacionais emitindo
títulos no mercado internacional.
Além disso, as boas perspectivas para a economia nacional têm mantido firme o fluxo de investimentos diretos. A balança comercial, depois de semanas demonstrando fraqueza, voltou a exibir melhor vigor.
Ainda que não se repitam os números do ano passado, os dados do comércio internacional são suficientemente bons para não comprometerem perspectivas de fluxo.
Balança comercial
Na manhã de hoje, o Ministério do Desenvolvimento anunciou que a balança comercial da primeira semana de junho exibiu superávit de US$ 384 milhões.
As exportações somaram US$ 4,592 bilhões (média diária de US$ 918,4 milhões) e as importações atingiram US$ 4,208 bilhões (média diária de US$ 841,6 milhões). Com este resultado, o superávit acumulado no ano passou para US$ 9,039 bilhões.
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