| 05/05/2008 13h44min
Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York atingiram, pela primeira vez, a marca histórica dos US$ 120 o barril, impulsionados pela forte demanda e novas notícias de problemas com a oferta na Nigéria, maior exportador do produto da África.
O recorde acontece menos de três meses depois de o petróleo ter passado a barreira dos três dígitos, quando, no dia 26 de fevereiro deste ano, o barril do petróleo fechou a US$ 100,88 em Nova York.
Na sessão desta segunda-feira, na máxima do dia até as 12h40min (de Brasília), o petróleo atingiu US$ 120,21 nos contratos de junho negociados no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). No pregão regular da Nymex, a máxima do petróleo foi a US$ 120 o barril.
Porém, após atingir a máxima recorde durante a sessão, o petróleo reduzia parte da alta e era cotado abaixo de US$ 120 o barril. Às 12h41min (de Brasília), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em junho subia 2,78% a
US$ 119,55 o barril em Nova York.
Na ICE, em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com mesmo vencimento avançava 2,80% a US$ 117,77 o barril. Na máxima, o petróleo tipo Brent foi a US$ 118,50 o barril.
Ontem, o grupo rebelde Movimento para a Emancipação do Delta do Níger informou que atacou uma unidade da Royal Dutch Shell. O petróleo leve nigeriano é muito demandado por render volume elevado de gasolina, sobretudo nesta época do ano, em que as refinarias dos EUA aumentam a produção antes da temporada das viagens de férias de verão (no Hemisfério Norte).
A Shell confirmou os danos ao terminal de petróleo Bonny Light e a paralisação de um volume não especificado de produção, mas disse que o impacto sobre a oferta será limitado.
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