| 13/09/2007 09h28min
A reunião do Conselho Mundial do Esporte do Motor, que estuda o caso de espionagem entre as escuderias Ferrari e McLaren, começou na manhã desta quinta-feira em Paris, com a presença dos pilotos Lewis Hamilton e Pedro de la Rosa, mas sem Fernando Alonso. O espanhol está na Bélgica, no Circuito de Spa Francorchamps, onde esta tarde deverá comparecer a uma entrevista coletiva organizada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
Representam a McLaren na audiência Ron Dennis, o diretor de competição da Mercedes, Norbert Haug, o acionista da McLaren Mansour Ojjeh, o diretor de operações Jonathan Neale e os dois pilotos. Já por parte da Ferrari estão na capital francesa o diretor esportivo Jean Todt e o engenheiro Ross Brawn, que trabalhou com Nigel Stepney, o pivô do caso, que repassou um relatório de 780 páginas ao chefe de desenho da McLaren, Mike Coughlan.
O presidente da FIA, Max Mosley, se negou a fazer comentários na entrada da sede da Federação, na Praça da Concórdia. Mas Bernie Ecclestone, presidente da organização da Fórmula-1, foi enfático.
– Tenho certeza de que hoje vamos fazer justiça – afirmou.
No início da tarde, o Conselho deverá anunciar o seu veredicto.
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