| 10/09/2007 20h44min
O Tribunal de Justiça de Modena, na Itália, justificou nesta segunda-feira o motivo de ter entregue intimações a quatro membros da McLaren pouco antes de iniciarem o treino classificatório para o GP de Monza da Fórmula 1. Segundo o promotor Giuseppe Tibis, foi o melhor para os réus, pois desta forma eles podem rapidamente procurar um advogado. A escuderia inglesa acusou os oficiais de tentar desestabilizar o time, que conquistou primeira e segunda posições na etapa.
– Não o fizemos (entregar notificações no durante uma etapa) para incomodar os investigados. Desta forma, evitamos ter de recorrer a instâncias internacionais – disse Tibis.
O Tribunal italiano não investiga o caso de espionagem entre Nigel Stepney - ex-engenheiro da Ferrari – e Mike Coughlan – ex-projetista da McLaren – mas sim a questão de sabotagem nos carros da equipe vermelha, ocorrida no GP de Monte Carlo e que tem como principal suspeito o próprio Stepney.
Os quatro membros da McLaren - que está sendo investigada por talvez ter ligação com o caso - autuados foram Ron Dennis (chefe de equipe), Martin Whitmarsh (chefe-executivo), Paddy Lowe (engenheiro-chefe) e Jonathan Neal (diretor-geral). Todos os envolvidos afirmaram que as notificações foram entregues pouco antes do treino de sábado, ao contrário do que declarou Tibis.
– Só o fizemos no final dos treinos – se defendeu. No entanto, as redes de televisão italianas divulgaram a informação de membros do time inglês haviam sido encontrados por oficiais de justiça pouco antes da sessão classificatória.
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