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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) começou neste domingo, 7 de abril, uma sessão de emergência para analisar o pedido da Tunísia de discutir incursões israelenses nas cidades palestinas de Jenin e Nablus. Desde o recrudescimento da violência no Oriente Médio, há 10 dias, o Conselho tem se reunido quase que diariamente. O chefe do Estado-Maior de Israel, general Shaul Mofaz, informou que a ofensiva militar israelense deve durar pelo menos mais três semanas. A operação teria ainda uma segunda fase a ser executada. Mofaz disse ainda que Israel deverá manter posições nos territórios palestinos, mesmo após o fim da atual incursão. O primeiro-ministro Ariel Sharon declarou que Israel se encontra num ponto sem volta.
Neste domingo, a Agência das Nações Unidas para Ajuda aos Palestinos alertou para um desastre humanitário e um número alarmante de mortos nos campos de refugiados da Cisjordânia. Hoje, fontes do exército israelense informaram que pelo menos 200 palestinos e 11 israelenses morreram nos últimos 10 dias durante confrontos. A agência também pediu que Israel permita a retirada dos feridos. A agência tem informações da destruição de casas por escavadeiras e do disparo de helicópteros sobre áreas habitadas por civis.
O Papa João Paulo II condenou a sede de vingança entre israelenses e palestinos. O pontífice manifestou preocupação com os religiosos confinados na Basílica da Natividade, em Belém e criticou a lógica sem misericórdia das armas. João Paulo II pediu a volta das negociações para um acordo de paz no Oriente Médio.
Neste domingo, o secretário de estado norte-americano, Colin Powell, viajou para o Oriente Médio, onde terá encontro com dirigentes da região. O secretário disse que tentará se reunir com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Yasser Arafat. As informações são da Rádio Gaúcha.
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