Apesar dos esforços do governo argentino para atender às exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de nova ajuda, crescem as resistências internas a algumas dessas medidas.

O aumento de impostos sobre a exportação de cerca de 80 produtos agropecuários, anunciado na sexta-feira levou associações de produtores a ameaçar o governo com boicote ao comércio de grãos.Também a exigência de forte ajuste nas províncias – que pode significar centenas de milhares de demissões – levou alguns governadores a protestar.

O Fundo exige que este ano as contas do setor público, antes do pagamento de dívidas, tenham resultado positivo (superávit primário) de 4 bilhões a 4,5 bilhões de pesos. O Banco Central (BC) informou que os bancos estão autorizados, mas não obrigados, a restituir, a partir de janeiro de 2003, o dinheiro retido no corralito.