| 28/08/2008 15h19min
O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta quinta-feira que está otimista com a descoberta de petróleo na camada do pré-sal, mas pediu que o debate não seja politizado e que as regras do jogo sejam mantidas.
Uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale é parceira da Petrobras e, no ano passado, conseguiu o direito de exploração de nove áreas de gás natural com a estatal brasileira e outras companhias petrolíferas.
Hoje, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, informou que a empresa deve contratar 234 novas embarcações até 2012.
Ao comentar a informação, Agnelli disse que o pré-sal vai realmente "necessitar da construção de muito navio. Vai muito minério de ferro. Tem muito material eletrônico e muito cobre. (No pré-sal) tem muito problema com o material corrosivo. Estou otimista. Acho que a coisa está boa."
Segundo ele, a produção do pré-sal só
deve começar em 2015 e, até lá, há o espaço para
definir as regras e o modelo certo.
— Pelo tamanho da descoberta e pela representatividade das reservas, é bom parar um pouquinho e partir para essa discussão. Tem também que respeitar as regras e quem já investiu no Brasil — afirmou o executivo.
Para ele, a definição tem que vir com a maior brevidade possível, se as regras vão ser alteradas ou não, e em que extensão isso acontecerá.
— O debate é importante porque vai mostrar que o país vai mudar com o pré-sal — enfatizou o presidente da Vale.
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