| 22/08/2008 00h08min
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira. Figura central no partido, Romênio entrou na mira da Polícia Federal (PF) e do procurador-geral Antonio Fernando de Souza pelo suposto envolvimento no esquema de lobby e corrupção em obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) desarticulado pela Operação João de Barro.
Para viabilizar a investigação, o ministro Cezar Peluso autorizou o monitoramento das conversas de um dos ramais da sede nacional do PT, em Brasília. O despacho de Peluso é de 18 abril, conforme revelou o site da revista Época.
De acordo com a fundamentação do pedido de quebra de sigilo redigido por Souza, Romênio é suspeito de facilitar contatos dentro do governo para o esquema de fraudes em obras públicas em Minas, muitas bancadas com dinheiro do PAC.
O papel do petista seria intervir nos ministérios para orientar a
liberação de recursos de convênios para
as prefeituras, principalmente mineiras.
Segundo a reportagem, o número usado por Romênio caiu na malha da investigação depois que os agentes federais flagraram contatos freqüentes entre o lobista mineiro João Carlos Carvalho — considerado pela PF personagem central do esquema e um dos presos na operação em junho — e o secretário do PT.
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