| 17/09/2007 11h02min
O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso no sábado, terá uma audiência na Justiça de Mônaco nesta terça-feira à tarde e pode ser extraditado "muito rapidamente", afirmou a Procuradora-Geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, em entrevista à BBC Brasil. A procuradora disse ainda que o governo brasileiro tem até 20 dias, prorrogáveis a pedido das autoridades do Brasil, para enviar o pedido de extradição de Cacciola.
Segundo a procuradora, como Cacciola teve prisão preventiva decretada no fim de semana, os advogados dele não puderam apresentar a sua defesa e a audiência foi marcada para terça-feira. De acordo com a representante do Ministério Público monegasco, as chances de Cacciola ser libertado nesta terça-feira, pela Justiça, após expor a sua defesa, "são pequenas".
A procuradora afirma ainda que o fato de não existir uma convenção de extradição entre Mônaco e o Brasil não representa um problema para que Cacciola possa ser extraditado. Após a decisão, Cacciola poderá
recorrer ao Tribunal de
Recursos de Mônaco.
Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro por crimes de peculato (utilização do cargo para apropriação de dinheiro) e gestão fraudulenta do banco Marka.
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