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 | 13/10/2009 12h44min

Agricultura familiar merece privilégios, defende Guilherme Cassel

Ministro se embasa em pesquisas para argumentar bom desempenho do setor

O governo acerta em criar programas específicos de estímulo à agricultura familiar, pois essa modalidade de produção agropecuária tem demonstrado mais eficiência que as demais modalidades produtivas. Essa foi a explicação dada pelo ministro de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para a criação de três programas de seu ministério de estímulo à produção familiar.

Ao detalhar os programas Território da Cidadania, Mais Alimentos e Terra Legal, Cassel explicou que as iniciativas fazem parte de uma política pública de fortalecimento e estímulo ao setor do país, que hoje ocupa cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos rurais.

Ele informou que, do ponto de vista econômico, o Censo Agropecuário de 2006 comprovou a eficiência da agricultura familiar, que responde hoje pela maioria dos alimentos que abastecem o país, apesar de ocupar menos de 25% da área agricultável. A produção familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lidera a produção de mandioca, feijão, leite, aves e suínos. Para além disso, disse Cassel, essa modelo de produção agrícola responde por 74,4% do pessoal ocupado no meio rural, o que significa mais de 12 milhões de trabalhadores. O rendimento médio da agricultura familiar é R$ 677 por hectare, enquanto nas demais modalidades, o rendimento é de R$ 358 por hectare.

– Em outras palavras, podemos dizer que com esses programas nós estamos invertendo a curva de êxodo rural, ao menos no que se refere à agricultura familiar, por meio de uma política fundiária mais equilibrada no país – argumentou Guilherme Cassel.

Ele explicou em detalhes cada um dos programas, em atendimento a requerimento do senador Augusto Botelho (PT-RR).

AGÊNCIA BRASIL

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