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 | 23/07/2009 15h38min

Produtores rurais paulistas terão mais crédito

Banco do Brasil e a Nossa Caixa ampliaram em 35% o volume de recursos

Atualizada às 20h25min Mariane De Luca | São Paulo (SP)

Produtores rurais paulistas vão ter maior disponibilidade de crédito para a safra 2009/2010. O Banco do Brasil e a Nossa Caixa ampliaram em 35% o volume de recursos. As instituições também estão oferecendo uma nova forma de financiamento para comercializar a produção agrícola.

O anúncio ocorreu na manhã desta quinta, dia 23, na sede na Nossa Caixa em São Paulo. Juntas, as instituições vão disponibilizar R$ 5,8 bilhões em crédito para a próxima safra agropecuária paulista. Só a Nossa Caixa, aumentou de R$ 594 milhões para R$ 1 bilhão a quantidade de recursos. Os limites de financiamento também foram ampliados.

Para investimento agropecuário, o valor máximo de empréstimo passou para R$ 200 mil. Para custeio, chega a R$ 600 mil. As cooperativas também foram beneficiadas. O limite que era de R$ 3 milhões, incluindo custeio, investimento, comercialização e repasse aos cooperados, passou para R$ 40 milhões no total. No caso do Pronaf, o financiamento de custeio passou de R$ 30 para R$ 40 mil.

A partir desta safra, as instituições também vão atender o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger Rural), com limites de R$ 200 a R$ 250 mil. Em geral, as taxas de juros variam de um a 6,75% ao ano.

Segundo os diretores das duas instituições, o endividamento não vai dificultar o acesso ao crédito dos mais de 200 mil agricultores paulistas. De acordo com os dirigentes, a autorização que o Banco Central deu às instituições financeiras no fim de junho, possibilitando ajustar a classificação de risco dos produtores, deve solucionar o problema. Além disso, mais de 92% dos tomadores de crédito rural da Nossa Caixa estão em níveis considerados de baixo risco.

— O problema de endividamento já está superado, pois mesmo os produtores que prorrogaram, pagaram parcelas nos últimos anos — diz o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz.

Além da ampliação da disponibilidade de recursos e dos limites de diversas linhas de crédito, a Nossa Caixa, assim como o Banco do Brasil, vai oferecer uma Linha Especial de Crédito (LEC). Com ela, os produtores vão poder financiar a comercialização de produtos agrícolas.

Em um primeiro momento, as atenções se voltarão para o milho e a soja. O prazo máximo de pagamento é de 180 dias e a taxa de juros é de 6,75% ao ano.

Quem optar pelo mecanismo de proteção vai ter acesso a um valor 15% maior do que o limite de financiamento.

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