| 18/06/2009 08h46min
Passado o primeiro jogo da final da Copa do Brasil diante do Inter, o Corinthians tem outra “decisão” pela frente. Nesta quinta-feira, o técnico Mano Menezes saberá se o atacante Dentinho poderá participar da segunda partida, no dia 1º de julho, no Beira-Rio. O julgamento ocorre a partir das 13h30min. As informações são do site Justiça Desportiva.
O jogador do Corinthians foi denunciado por conta de uma cotovelada desferida no atacante Rafael Moura, do Atlético-PR, durante as oitavas-de-final da Copa do Brasil. Como o árbitro não viu o lance, a denúncia ocorreu após os procuradores analisarem as imagens da partida, através de uma queixa feita pelo Furacão.
Caso a suspensão de três jogos que levou em primeira instância seja confirmada, o camisa 31 estará fora do confronto no Beira-Rio, que definirá o campeão da competição nacional. Por conta disso,
o advogado do clube, João Zanforlin,
admite o nervosismo com o julgamento.
– Estou nervoso sim, assim como fiquei durante o jogo. Apesar do advogado ser sempre uma pessoa esperançosa e otimista em absolver seus clientes, todo julgamento dá um nervosismo, principalmente por se tratar de um que pode interferir numa final de competição tão importante como a Copa do Brasil – explicou Zanforlin.
Outro motivo de preocupação para o defensor corintiano é que Dentinho tanto pode ser absolvido, quanto ter a pena de três jogos mantida e ainda sofrer uma punição maior, uma vez que a procuradoria recorreu contra a decisão da Quarta Comissão Disciplinar do STJD e quer que o jogador seja julgado por ter praticado agressão física – artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) –, cuja pena mínima é de 120 dias.
O Timão também será julgado nesta quinta-feira por incidentes causados por seus torcedores nesta mesma partida. Após arremessos de bombas por parte da torcida atleticana, os corintianos revidaram atirando assentos da Arena Baixada nos rubro-negros. Em primeira instância, o Timão foi absolvido, porém a procuradoria recorreu e quer punir o clube, que pode perder até 10 mandos de campo, como determina o artigo 213 do CBJD.