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 | 02/06/2009 18h59min

Investir em pesquisa é o principal desafio do etanol brasileiro no futuro

Especialistas do setor aproveitam Ethanol Summit para debater viabilidade de novas alternativas

Atualizada em 02/06/2009 às 20h04min Mariane De Luca | São Paulo (SP)

Pensar no futuro do etanol não é uma tarefa fácil. Estudos preliminares estimam que daqui a dez anos o Brasil vai precisar dobrar a produção para dar conta, principalmente, da demanda externa. Somente os Estados Unidos têm potencial para consumir 150 bilhões de litros, produzindo apenas 40 bilhões.

A grande questão é: como atender essa demanda sem avançar com a produção de etanol em áreas de preservação aqui do país? E por que não utilizar o próprio bagaço da cana para produzir etanol? Esse é o chamado etanol de segunda geração e é apenas uma das diversas pesquisas que já estão sendo desenvolvidas para vencer os desafios do setor.

Algumas alternativas estão sendo apresentadas e discutidas no Ethanol Summit, em São Paulo. O álcool de segunda geração é obtido através da celulose retirada de resíduos da produção de cana, como o bagaço e a palha. Para isso, não vai faltar matéria-prima. Para cada tonelada de cana, são gerados pelo menos 250 quilos de bagaço.

A multinacional dinamarquesa Novozynes, juntamente com o CTC, está realizando testes aqui no Brasil. A ideia é iniciar a produção em 2012.

Outra meta do setor é aumentar a rentabilidade. Para isso, é necessário aproveitar ao máximo a matéria-prima, com os mais diversos usos. Já está em testes um motor flex para tratores, que pode funcionar com diesel e etanol. Os carros da Fórmula Indy também já estão usando o combustível.

etanol, ele também ajuda a mitigar os gases de efeito estufa. Um quilo de plástico verde retira dois quilos de CO2 da atmosfera. A Braskem será a primeira empresa no mundo a produzir em escala industrial. A partir de 2011 a indústria deverá fabricar 200 mil toneladas de plástico verde por ano.

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