A General Motors (GM) deixará de cotar nesta terça-feira na Bolsa de Nova York, um dia após pedir concordata, e abandonará após 83 anos o índice Dow Jones Industrial, do qual o Citigroup também sairá. A Bolsa de Nova York (NYSE) informou hoje, em comunicado, que o pregão de hoje será o último para o fabricante automobilístico, assim como para 10 tipos de ações relacionadas à General Motors que também são negociadas no pregão nova-iorquino.

A companhia pediu hoje proteção judicial para fazer frente a sua situação financeira, após não conseguir definir com seus credores uma reestruturação da dívida. A entidade que administra a NYSE disse que determinou que a "companhia não é mais adequada para sua inclusão" no pregão.

Além disso, afirmou "tomar nota da incerteza sobre o momento e o resultado do processo de quebra, incluindo a prevista venda a uma nova entidade de quase todos os ativos da empresa no mundo todo, assim como o efeito último deste processo na empresa, nos credores e nos acionistas".

Como é natural, a companhia também deixará de fazer parte do índice Dow Jones Industrial, após 83 anos como um de seus integrantes mais representativos, para ser substituída em 8 de junho pela Cisco Systems.

O Dow Jones informou hoje que o mesmo acontecerá com o Citigroup, um dos bancos mais afetados pela crise financeira, que a partir dessa data será substituído pela seguradora Travelers.

O índice Dow Jones Industrial reúne os 30 valores cotados em Nova York com maior valor de mercado e, com os anos, transformou-se no barômetro da bolsa mais conhecido do mundo. Segundo as normas que regem este índice, se uma empresa entra em quebra, automaticamente fica de fora desse indicador.