| 27/05/2009 09h42min
A General Motors (GM) informou hoje que não conseguiu convencer um número suficiente de credores a aceitar trocar a dívida da empresa por novas ações, o que aliviaria a pressão financeira sobre a montadora. Segundo a companhia, "a quantidade principal de títulos oferecidos foi substancialmente inferior à requerida pela GM para satisfazer a redução da dívida exigida em seu acordo de empréstimo com o Departamento do Tesouro" americano.
Dado que nenhuma das condições foi atendida, a montadora cancelou a oferta da troca de dívida por ações. A empresa anunciou em comunicado que seu conselho de administração se reunirá "para discutir os próximos passos da GM à luz do fim das ofertas de troca".
A companhia precisava que a oferta fosse aceita por credores que representam pelo menos 90% de seus US$ 27,2 bilhões de dívida não assegurada. Se a GM não puder cumprir com essa exigência antes de 31 de maio, a companhia se verá à beira da concordata, como já aconteceu com a Chrysler.
O presidente da
GM, Fritz Henderson, advertiu que declarará quebra antes dessa data caso tenha certeza de que não cumprirá com todos os requisitos impostos pelo governo americano.