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 | 22/05/2009 09h20min

Agronegócio é fundamental na retomada do crescimento, aponta economista

Alta das commodities e atração de investimentos são pontos fortes do Brasil

O agronegócio brasileiro é fundamental para a retomada do crescimento do país após o fim da crise financeira. A avaliação é do economista e sócio diretor da Unibusiness Estratégia Matheus Kfouri Marino. Segundo ele, alguns desafios importantes ainda precisam ser superados.

Uma das principais vantagens para o agronegócio no país são as sucessivas altas das commodities no mercado internacional. De acordo com analistas, essa situação compensa a queda na cotação do dólar.

Um importa exemplo é a soja, que tem subido nas últimas semanas. Os preços na bolsa de Chicago foram influenciados pelo desempenho das vendas semanais, que sinalizaram que as exportações ainda estão aquecidas. Os contratos do grão com vencimento em julho fecharam essa quinta-feira, dia 21, com alta de 0,51%, a US$ 11,75 por bushel.

Outro ponto citado como positivo por especialistas é a capacidade que o Brasil tem de atrair investimentos. Dados da Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento mostram que o país está na contramão do mundo.

A entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil cresceu 30% entre 2007 e 2008. No mesmo período, caiu em algumas das principais economias do mundo. Entre os países mais afetados estão Grã-bretanha (-50,7%), Alemanha (-55,8%), Itália (-66,9%) e Holanda (-103%).

A Unibusiness Estratégia ressalta que alguns desafios ainda precisam ser superados para que Brasil saia bem posicionado da crise financeira. De acordo com analistas, a queda nas exportações para países desenvolvidos pode prejudicar o setor produtivo brasileiro.

Dados da Organização Mundial do Comércio mostram que as importações de todo o mundo devem apresentar forte redução em 2009. A previsão é de que os Estados Unidos vão reduzir as compras em 14%. Na Europa, a queda deve chegar a 10,5% e no Japão a 20%.

Entre os emergentes, a China, um dos principais mercados para as exportações latino-americanas, deve diminuir as compras em 9,5% em 2009.

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