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 | 18/05/2009 02h55min

Executivo da GM contradiz Feijó e nega intermédio de doação

Concessionária teria doado R$ 25 mil para campanha da governadora

O gerente de relações institucionais da General Motors, Marco Antonio Kraemer, negou ontem ter intermediado uma doação de R$ 25 mil da concessionária Simpala ou da GM para a campanha de Yeda Crusius ao governo, em 2006.

Em reportagem da revista Veja veiculada neste final de semana, foi publicado um e-mail trocado entre o vice-governador Paulo Feijó e o tesoureiro da campanha tucana, Rubens Bordini, em que Feijó relata ter recebido a doação da Simpala.

– Não lembro de quando é esse e-mail. Eu encaminhava o Feijó para a Simpala, para o Aroldo Sartori, que era diretor na época. Era um assunto de automóvel. Não tinha nada a ver com campanha – diz Kraemer.

E completa que a empresa à qual está ligado não participou da campanha:

– A GM nunca participou e não participa de campanha. Nem eu. Em eleição alguma. Eu não sabia dessa outra parte. O repórter me disse, mas não me mostrou, que havia um e-mail do Paulo Feijó para o tesoureiro da campanha. Mas eu não sei nada sobre isso. Não confirmo doação da GM, nem por meio da Simpala, que é uma empresa independente, não tem nada a ver com a GM ou comigo.

A versão de Kraemer é contestada por Feijó. Ele sustenta que Kraemer disse a ele que uma concessionária estava interessada em contribuir.

– Como meu amigo no meio empresarial, ele me disse: “Olha, uma revenda nossa quer contribuir com a campanha. É a Simpala.” Ele fez contato com a empresa e marcou horário. Mandei uma pessoa lá que esperava receber um cheque e recebeu o dinheiro.

Procurados por Zero Hora, representantes da Simpala não foram localizados ontem pela reportagem.

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