O advogado Eduardo Alckmin, contratado pela governadora para defender Yeda Crusius, chega nesta sexta-feira a Porto Alegre. Ele deve se reunir com a governadora para acertar detalhes dos processos contra autores de denúncias de irregularidades na campanha de 2006 da governadora. O alvo dessas denúncias deve ser definido hoje.

Apesar de ter ameaçado, Yeda recebeu orientação de assessores para recuar no processo contra a Revista Veja, que, na última edição, levantou suspeitas sobre irreguaridades e Caixa 2 durante o pleito.

Enquanto isso, a oposição não desiste da CPI. Já teme 12 das 19 assinaturas necessárias. Novas adesões só devem ser confirmadas na próxima semana. Parlamentares indecisos justificam que ainda precisam de mais evidências de irregularidades para contribuírem com o requerimento de pedido de investigação.

Os deputados da oposição estão convictos, com base em encontros com procuradores, de que o Ministério Público Federal (MPF) não vai divulgar nada sobre a existência de investigações envolvendo a governadora.

Alckmin diz que o MPF não poderia estar investigando a governadora porque ela tem foro privilegiado e este tipo de atitude só pode ser tomada mediante autorização do Supremo Tribunal Federal (STJ).

Confira a cronologia do caso: