| 03/03/2009 07h23min
O índice Nikkei, da bolsa de Valores de Tóquio, caiu no fechamento 50,43 pontos (0,69%), aos 7.229,72. Já o índice Topix baixou 7,79 pontos (1,06%), aos 726,80. A bolsa de Hong Kong registrou o pior resultado, com queda de 2,3%. Por outro lado, a bolsa de Xangai caiu 1,05%. A exceção foi a bolsa de Seul, que terminou o dia com ganho de 0,66%.
As bolsas asiáticas seguiram o pessimismo da véspera nos principais mercados mundiais. O prejuízo bilionário da seguradora norte-americana AIG deflagrou ontem um intenso movimento de aversão ao risco, que acabou derrubando os principais mercados mundiais. Os investidores venderam ações para buscar proteção em ativos considerados mais seguros, como dólar, títulos públicos e metais preciosos.
Com desvalorização de 5,09% na jornada, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou no pior nível (36.234 pontos) de 2009, quando passou a acumular perda (3,5%) pela primeira vez desde janeiro. O dólar comercial disparou 3,04%, atingido R$
2,4420 – a maior
cotação em quase três meses. O Risco Brasil avançou 9,69%, encerrando com 453 pontos.
Provocado em grande parte pela crise dos créditos do setor imobiliário de alto risco (subprime) dos EUA, o rombo da AIG gerou forte nervosismo em Wall Street. A Bolsa de Nova York (Nyse) desandou 4,24%, e o índice Dow Jones bateu no menor patamar desde abril de 1997 (6.763,29 unidades).
O preço do petróleo em Nova York caiu mais de 10%, encerrando a US$ 40,15 por barril. Com isso, as ações da Petrobras cederam mais de 5% na sessão, contribuindo para o péssimo desempenho da Bovespa, que movimentou apenas R$ 3,911 bilhões.