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 | 26/12/2008 09h13min

Grêmio não deve aproveitar atacante Jonas

Ramon, Tadeu, Peter, Nunes e Bruno Teles também não seguirão no Olímpico

Christiane Matos e Hector Werlang  |  christiane.matos@diariogaucho.com.br / hector.werlang@diariogaucho.com.br

Se o assunto é contratações, há mistérios nas palavras da direção tricolor. Mas não existe rodeio quando se fala no retorno de Jonas, Ramon, Tadeu, Peter, Nunes e Bruno Teles. O diretor de futebol do Grêmio, André Krieger, espera por eles no dia 7 de janeiro. Mas o recado não dará esperança:

– A princípio, não aproveitaremos ninguém. Devem ser todos emprestados novamente – afirmou o dirigente.

A ressalva no início da frase se deve a situações improváveis, como lesões de dois ou mais atletas da mesma posição, como ocorreu na zaga em janeiro passado. Pereira foi resgatado do anonimato e teve um belo ano. O volante Nunes, após ser capitão do Guarani (subiu da Série C à B), deve atuar na Portuguesa.

– Seria uma honra jogar a Libertadores pelo Grêmio. Se não der, jogo em outro clube – disse Nunes, ídolo em Campinas.

No Figueirense, Ramon e Tadeu sucumbiram com o time que foi rebaixado à Segunda B. Eles treinarão em separado à espera de clubes. Já Peter não esconde o incômodo em não ser aproveitado. Acredita que poderia ser protagonista de uma história bem diferente da de 2008.

– Joguei estourado (lesão no púbis). Por isso não repeti o bom futebol – declarou ele, que caiu para a Série C com o Criciúma.

Mesmo rebaixado à Série B com a Portuguesa, Jonas fez 10 gols e foi o artilheiro do time no Brasileirão. Mas seu futuro será o mesmo dos outros que, longe do Olímpico, pouco fizeram em 2008.

– Apesar da queda, o ano foi bom – analisou Tiago Oliveira, irmão e empresário de Jonas.

O atacante de 24 anos sonha em ser reaproveitado. O Grêmio quer usá-lo como moeda de troca em futuros negócios. Bruno Teles, 22 anos, não teve a mesma sorte na Lusa. Jogou sete partidas. Não terá vez porque o Grêmio trouxe Fábio Santos e conta ainda com Helder e Pico.

– Sou um jogador de pegada, a Libertadores precisa de gente assim – argumentou Bruno.

DIÁRIO GAÚCHO

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