A chuva forte que atinge Santa Catarina provoca estragos na faixa leste do Estado, principalmente no Vale do Itajaí, Litoral Norte e Grande Florianópolis.

O Departamento Estadual de Defesa Civil (Dedc) mantém o alerta em relação aos riscos de deslizamentos e alagamentos nas próximas horas. Em caso de emergência, a população deve ligar para o 199.

No Vale do Itajaí, a situação é grave na BR-470 em Gaspar, onde o rompimento da tubulação de gás natural interditou, por volta das 4h, a rodovia no km 41,5. No local, há uma cratera de pelo menos 20 metros de profundidade por 100 metros de comprimento.
Em Brusque, também no Vale do Itajaí, há pelo menos 300 desabrigados e 160 desalojados. De acordo com a Coordenadoria do município, os estragos foram provocados por alagamentos e deslizamentos de terra.

Grande Florianópolis

Na Grande Florianópolis, a Defesa Civil registrou problemas em São José, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Águas Mornas, Palhoça e na Capital.

Em Florianópolis, a situação é considerada crítica no Sul da Ilha de Santa Catarina, onde há vários pontos de alagamentos e deslizamentos. De acordo com a Defesa Civil, os principais problemas foram registrados no bairro Campeche.

Litoral Norte

Em Camboriú, no Litoral Norte, 15 casas foram destruídas no bairro Várzea do Ranchinho por conta da chuva, segundo a secretária de Defesa Civil do município, Carla Rosana Krug. As famílias foram abrigadas na casa de parentes e amigos.

Na vizinha Balenário Camboriú, uma rocha desmoronou de um barranco atingindo duas alas e a cozinha do Hospital Santa Inês. Os pacientes foram removidos para outros setores do próprio hospital.

Norte

No Norte do Estado, os bairros da Zona da Sul da Joinville são os mais castigados. O Corpo de Bombeiros Voluntários já começou a retirar os moradores das casas nos bairros Morro do Meio, Anita Garibaldi, Jativoca, Jardim Paraíso e Jardim Sofia. Também foram registrados vários casos de deslizamento de terra. No bairro São Marcos um muro de uma casa desabou.

A chuva forte, que começou no início da noite de sexta-feira, deixou as principais ruas e o terminal central de ônibus alagados. As empresas de ônibus fizeram mudanças no tráfego e mudaram os itinerários. A região Central ficou praticamente separada do resto da cidade. Até o momento, não há registro de mortes ou desabrigados.