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 | 15/09/2008 11h08min

John McCain lamenta crise do Lehman Brothers e elogia Tesouro americano

Candidato republicando à Casa Branca garante que vai manter EUA como principal mercado financeiro do mundo

A declaração de falência do banco Lehman Brothers depois de 158 anos causou repercussão até nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O candidato do Partido Republicano à Casa Branca, John McCain, lamentou nesta segunda, dia 15, a crise gerada pelo colapso do banco.

Ele insistiu em que uma de suas prioridades de seu Governo seria garantir que os Estados Unidos continuem sendo o principal mercado do mundo.

– [A crise] Passou uma enorme fatura para nossa economia e para o povo americano – disse McCain, em comunicado, no qual se referiu ao colapso do Bear Stearns, às firmas hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac - que sofreram intervenção do Governo - e ao banco de investimento Lehman Brothers, que se declarou ontem em quebra.

O senador pelo Arizona elogiou que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos não tenham usado dinheiro público para resgatar o Lehman Brothers, uma postura que McCain disse ter defendido durante sua campanha eleitoral.

O candidato afirmou que o ocorrido era culpa de regulação e gestão ineficazes. Além disso, qualificou como "essencial" para os Estados Unidos que o país continue sendo o principal mercado do mundo.

– Essa será uma das principais prioridades de meu Governo – disse o senador, que indicou que, para conseguir seu objetivo, iniciaria uma "grande reforma" em Washington e Wall Street.

Mencionou, nesse sentido, que ele e sua companheira de chapa, a governadora do Alasca, Sarah Palin, substituiriam a atual ineficaz e defasada regulação por transparência e responsabilidade em Wall Street.

– Restauraremos a confiança em nossos mercados e nossa liderança nos mercados financeiros – disse o candidato à Casa Branca.

AGÊNCIA EFE

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