| 02/09/2008 13h13min
O Brasil vive um momento positivo para o agronegócio. A avaliação foi feita pelo diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone), André Nassar, durante evento realizado na Expointer, em Esteio, dentro da programação do Fórum Canal Rural Alimentos para o Mundo. Conforme Nassar, as perspectivas são boas porque os preços das commodities irão continuar altos e o Brasil tem muito a ganhar com a desvalorização do câmbio.
Na palestra Arroz Brasileiro Pós-Rodada de Doha Nassar destacou assuntos como a evolução recente do mercado internacional, o comportamento do mercado no Rio Grande do Sul, projeções sobre preços e importações gaúchas, além de perspectivas para o setor. O encontro contou com a participação, em São Paulo, do analista financeiro e comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud, que destacou que a valorização do dólar poderia trazer uma queda das commodities, atingindo o arroz. O economista lembrou que o Brasil tem a quarta população do mundo e não produz 2% da lavoura orizícola.
– O país não tem política cambial. O que ocorre é uma tremenda especulação – afirmou Daoud, para quem o Brasil se tornou escravo do capital.
André Nassar ressaltou que uma das principais preocupações dos produtores tem que ser a questão do câmbio. Em relação à Rodada de Doha, Nassar afirmou que havia expectativa favorável, mas os benefícios não seriam tão importantes. Ele também ressaltou que o petróleo, sobretudo depois de 2004, está determinando o preço das commodities no mercado internacional.
A importância do arroz beneficiado, a falta de logística brasileira, a pouca competitividade do arroz em relação aos outros produtos, o custo da lavoura orizícola e o impacto dos subsídios foram outros dos assuntos tratados no fórum.
Irineu Guarnier Filho,
coordenador da mesa, e André Nassar (à direita)
Foto: Marcelo Machado
– O país não tem política cambial. O que ocorre é uma tremenda especulação – afirmou Daoud, para quem o Brasil se tornou escravo do capital.
André Nassar ressaltou que uma das principais preocupações dos produtores tem que ser a questão do câmbio. Em relação à Rodada de Doha, Nassar afirmou que havia expectativa favorável, mas os benefícios não seriam tão importantes. Ele também ressaltou que o petróleo, sobretudo depois de 2004, está determinando o preço das commodities no mercado internacional.
A importância do arroz beneficiado, a falta de logística brasileira, a pouca competitividade do arroz em relação aos outros produtos, o custo da lavoura orizícola e o impacto dos subsídios foram outros dos assuntos tratados no fórum.
Irineu Guarnier Filho,
coordenador da mesa, e André Nassar (à direita)
Foto: Marcelo Machado