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 | 24/08/2008 09h26min

Phelps e Bolt brilharam mais do que todos em Pequim

Norte-americano se tornou o maior campeão olímpico da história

Os Jogos Olímpicos de Pequim têm dois personagens que ficaram bem à frente de seus adversários: Michael Phelps, na natação e Usain Bolt, no atletismo. O norte-americano leva uma vantagem importante: sai de Pequim como o maior vencedor olímpico de todos os tempos. Foram oito medalhas de ouro apenas nesta edição dos Jogos (200m, 200m borboleta, 200m medley, 100m borboleta, 4x100m, 4x200m e 4x100 medley).

O jamaicano Usain Bolt pulverizou três recordes nas provas mais rápidas do atletismo (100m, 200m e 4x100m),levando três ouros e mostrou a irreverência dos seus 21 anos nas comemorações. Sem nenhuma cerimônia, dizia em alto e bom som, ao fim de cada conquista: Eu sou o número 1! E realmente é o maior no atletismo. Com sobra.

Apenas mais três nomes em Pequim se igualaram a Bolt, com três ouros: a australiana Stephanie Rice (natação), o britânico Chris Roy (ciclismo) e o chinês Kai Zou (ginástica artística).

Coletivos

Nos esportes coletivos, os EUA mantiveram a hegemonia no basquete, com ouro tanto no feminino quanto no masculino. Também se deram bem no futebol feminino e vôlei masculino, com triunfos na final sobre seleções do Brasil. Ah, sem falar nos ouros no vôlei de praia, masculino e feminino.

Outros destaques

No tênis, Rafael Nadal confirmou que é o melhor do mundo e agarrou a sua medalha dourada. Roger Federer, o ex-número 1 da ATP teve como consolo o ouro nas duplas. No feminino, o pódio teve domínio russo, com Elena Dementieva se sagrando campeã.  Na Ginástica Artística o domínio foi chinês, com nove ouros - incluindo aí os títulos por equipes no masculino e feminino.

Brasileiros

Os grandes heróis brasileiros são César Cielo, Maurren Maggi e a seleção feminina de vôlei. São deles as três medalhas douradas do país em Pequim. São eles os responsáveis pelas três vezes que o hino brasileiro tocou. Cielo, que também faturou um bronze, se mostrou fulminante na final da prova mais rápida da natação: os 50m.

As outras duas medalhas de ouro envolvem histórias de volta por cima. Maurren Maggi, que ficou fora de Atenas sob acusão de doping e chegou a parar de competir, ressurgiu. Já havia faturado ouro no Pan do Rio de Janeiro. Mas foi no estádio Ninho de Pássaro que ela brilhou para sempre na história do atletismo brasileiro: venceu no salto em distância e se tornou a primeira mulher campeã olímpica do país em esportes individuais.

A seleção feminina de vôlei também precisou mostrar determinação, ao longo de quatro anos, para segurar o ouro nas mãos. O fracasso em Atenas, de forma inacreditável, diante da Rússia, está sepultado. A seleção de Zé Roberto, de Fofão, Mari e companhia tirou o peso amarelo das costas e vestiu o amarelo-ouro, com vitória sobre os EUA na final.

Mulheres se destacam

Vale menção que as brasileiras desencantaram nos esportes individuais. Primeiro com o bronze da judoca Ketleyn Quadros. Depois com as brasileiras da vela (Fernanda Oliveira e Isabel Swan, também bronze) e com a judoca Natália Falavigna, igualmente bronze. Além, claro, de Maurren Maggi.

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