| 05/06/2008 11h17min
O estilo Wanderley Luxemburgo está de volta ao Joinville. Calma, tricolor! Nada de parceria com a WL, nada de negócio com o técnico palmeirense. É apenas uma forma de contar que Agenor Piccinin é mais do que um técnico no JEC. É um manager, um consultor... assim como é Luxemburgo por onde ele passa.
Poucas vezes o Joinville deu tantos poderes ao seu treinador. Como um dia foi a parceria com a WL, Piccinin é hoje a esperança dos jequeanos.
Na terça-feira, Agenor Piccinin aproveitou o frio que fazia em Joinville e abusou da elegância para se vestir. Roupa social, sapato que brilhava e um sobretudo.
Com este visual, esteve na Arena para apresentar o futuro do JEC ao lado do presidente Adelir Alves e de Irineu Machado, o novo homem forte do futebol tricolor. Na hierarquia do clube, era para ser apenas um coadjuvante à mesa. Nada disso. Piccinin era quem mais tinha desenvoltura para falar sobre o que vai acontecer nos próximos
meses.
O técnico discute com Machado já há algumas
semanas a montagem da equipe. Teve participação na parceria com o Juventus de Jaraguá. Não tem medo de assumir que é um nome decisivo nos projetos do Joinville.
— Isso não me assusta. Estou acostumado a implantar meus projetos nesses 32 anos que tenho de futebol, sempre com muito sucesso — falou.
Piccinin quer um trabalho a longo prazo. Quer dar atenção aos garotos da divisões inferiores do JEC. Isso ele vem fazendo há algum tempo. Nesta quarta-feira, esteve no centro de treinamento da base acompanhando as partidas dos times juvenis e juniores pelo Catarinense das categorias.
— O Joinville não pode mais errar. Esperar o máximo de quem já ganha R$ 20 mil é difícil. Mas você pode fazer com quem ganha R$ 3 mil queira, um dia, ganhar R$ 30 mil. Só jogando muita bola ele vai conseguir isso — ressaltou.
E que esse novo "Luxemburgo" seja lembrado na Arena sem o sentimento de decepção que o pessoal do Luxemburgo de verdade
deixou.