| 20/05/2008 13h48min
O assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes, disse nessa terça-feira que as planilhas que recebeu por e-mail do ex-secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, tinham características de dossiê. A informação é do portal G1.
A confirmação foi dada após uma discussão envolvendo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Segundo o parlamentar, os depoimentos de Andre Fernandes e de José Aparecido à Polícia Federal não desmentem um ao outro.
— Há um problema na interpretação e na condução política posterior — disse Teixeira. Para ele está claro que o documento que a Casa Civil estava fazendo não é um dossiê. Andre Fernandes, no entanto, reforçou sua interpretação de que se tratava de um dossiê e não de um banco de dados.
— A lista só tem bens exóticos e de luxo — ressaltou.
— Se fosse um banco de dados, estariam todas as informações de gastos — completou.
Segundo ele, o
documento enviado por José Aparecido não tem nenhum gasto
corriqueiro, além de contar com um campo para observações.
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) reforçou a avaliação de Andre Fernandes de que o documento enviado opor José aparecido constituía um dossiê e não apenas um banco de dados. Segundo ele, todos os dados que analisou mostravam claramente que as informações eram pinçadas.
— Banco de dados é formado por informações genéricas e dossiê é montado com informações pinçadas — disse.