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 | 15/05/2008 17h54min

Grande final terá esquema de segurança com 6 mil policiais

Torcedores britânicos entrarão em território russo sem a necessidade de visto

As autoridades russas anunciaram nesta quinta que destacarão 6 mil policiais para trabalhar na final da Liga dos Campeões desta temporada, entre Manchester United e Chelsea, quarta-feira que vem no estádio Luzhniki de Moscou.

— A final deve ser uma festa do futebol, mas tudo dependerá do comportamento dos torcedores ingleses — disse Vitaly Mutko, ministro de Esportes e presidente da federação russa de futebol.

A fim de garantir a segurança durante todo o dia do jogo, o Ministério do Interior da Rússia também colocará tropas nas imediações do estádio, com 1,5 mil homens. Outros policiais também estarão de prontidão caso ocorram problemas inesperados. Mutko disse que as autoridades russas estão "perfeitamente" preparadas para receber os 42 mil torcedores dos finalistas, que chegarão a Moscou a partir de sábado.

De acordo com Alexei Sorokin, chefe do comitê organizador da final, a maioria dos torcedores chegará a Moscou na própria quarta e deixará a cidade após a partida. Para evitar confrontos, os aviões com torcedores de cada clube aterrissarão em aeroportos diferentes. Será proibido o consumo de álcool no palco da final, assim como a entrada de bandeiras e cartazes com conteúdo extremista, objetos metálicos e rojões.

Atendendo a um pedido da Uefa, as autoridades russas tomaram uma decisão sem precedentes: permitir a entrada dos torcedores britânicos em território russo sem a necessidade de visto.

— Eles não precisarão de nada além do passaporte e do ingresso para a final. Porém, se perderem a entrada viverão uma situação desagradável, já que ela é sua garantia para entrar e sair da Rússia — advertiu um representante do Ministério de Exteriores.

Um grupo de 20 inspetores da Scotland Yard (Polícia Metropolitana britânica), especialistas em gestão de segurança durante jogos de futebol, chegarão nos próximos dias a Moscou para assessorar as autoridades locais. Por razões de segurança, o Luzhniki será liberado para apenas 69,5 mil pessoas — 15 mil a menos que sua capacidade.

A Prefeitura teme confrontos não entre as duas torcidas, mas especialmente envolvendo ingleses e os violentos ultranacionalistas russos, muito ativos nos últimos anos. Eles já protagonizaram incidentes na partida entre os dois países, pelas Eliminatórias à Eurocopa de 2008.

EFE

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