O Borussia Dortmund desembolsou cerca de € 2 milhões (aproximadamente R$ 5,1 milhões) pela aquisição dos direitos federativos do zagueiro Felipe Santana. Segundo o site oficial do clube alemão, a comissão técnica do time mantinha contato com o jogador brasileiro há algum tempo.

— Nós estávamos observado ele de perto nos últimos meses, conhecemos sua família e vimos muitos de seus treinos e jogos — revelou o diretor de futebol do clube,  Michael Zorc.

Os brasileiros Dedé e Tinga, que atualmente defendem as cores da equipe alemã, acreditam que o zagueiro de 23 anos se adaptará facilmente à Europa. Eles, inclusive, participaram da negociação do atleta.

— Eles conversaram com ele (Felipe Santana) pelo telefone — confessou Zorc.

Sobre o recém-contratado, Dedé afirmou que o atleta pode ser comparado a Naldo, ex-Juventude, que defende o Bremen na atualidade. 

— Ele pode ser um pouco mais agressivo (do que Naldo) — opinou Dedé ao jornal alemão Ruhr Nachrichten.

Felipe, por sua vez, mostra humildade e tenta evitar comparações:

— Eu fiquei feliz pela comparação com o Naldo, mas cada um é cada um. Eu ainda tenho muito o que mostrar, enquanto ele já é uma realidade. Eu chego (no Borussia) para somar — declarou o jogador.

Ex-alvinegro segue no Scarpelli

O zagueiro deve desembarcar em Dortmund no dia 1º de julho — um dia antes de começar a temporada de treinamentos do Borussia. Até lá, o defensor segue treinando no Orlando Scarpelli, de acordo com uma programação de atividades enviada pelo clube alemão. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o jogador confirmou que os primeiros contatos foram feitos na reta final do campeonato Estadual.

— As especulações realmente apareceram na época em que estávamos na final do Catarinense. Nós aguardamos até que a proposta fosse boa para o Figueirense, para mim e para o time do Borussia. As três partes estão bem, não tem porque não dar certo — garantiu o jogador.

O momento ideal

O atleta, formado na base do Figueira, disputou sua primeira partida pela equipe profissional em janeiro de 2005. Mais de três anos depois, Felipe acredita que deixa o alvinegro em um bom momento.

— Saio feliz do Figueirense, com um título, que era o que eu queria. Ainda tivemos um vice na Copa do Brasil e o Catarinense de 2008. Espero conquistar mais coisas — desejou.