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 | 14/05/2008 14h56min

Novo ministro do Meio Ambiente deve ser racional e equilibrado, diz Onyx Lorenzoni

Para presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Marina Silva era muito radical

O novo ministro do Meio Ambiente deverá trabalhar com racionalidade, equilíbrio e bom senso. É a opinião do presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Para ele, a ex-ministra Marina Silva, que deixou o cargo na terça-feira, dia 13, tem uma bonita história pessoal, mas atuou de forma radical.

- Ela carrega algumas contas. Tivemos um atraso muito grande no avanço das pesquisas científica para a biotecnologia, que foram represadas por uma posição radical tomada pela ministra – disse o parlamentar ao programa Mercado e Companhia, nesta quarta-feira, dia 14.

Essa racionalidade, segundo o deputado, é a atuação do novo ministro como um mediador. Lorenzoni acredita que é fundamental envolver o setor produtivo, o que, na opinião dele, não ocorria na gestão de Marina Silva ao discutir, por exemplo, a bioenergia.

- É importante o Brasil ter uma postura soberana na discussão sobre os biocombustíveis. E isso nunca a ministra fez valer. Havia todo um radicalismo em que todo o processo de produção tende a ser prejudicado.

Dívidas e conflitos

Lorenzoni disse ainda que medida provisória que define as regras de negociação das dívidas agrícolas deve estar no Congresso Nacional até a terça-feira, dia 20. Ele informou ter recebido a garantia dos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.

O parlamentar disse também que os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Justiça, Tarso Genro, discutirão com a Comissão a situação das terras da reserva Raposa Serra do Sul, em Roraima. O local tem sido cenário de conflitos entre produtores rurais e índios.

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