As habilidades de cavalos e ginetes foram testadas nesta sexta-feira, dia 25, no segundo dia do Bocal de Ouro. A prova, que é realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul, reúne animais da raça Crioula que fazem suas estréias no Freio de Ouro.

Roberto Carlos Duarte é um cavaleiro com 10 anos de experiência, mas nesta sexta ele leva um estreante para a pista. O cavalo Capanegra Javali tem seis anos e é um dos quase 80 que participam desta etapa classificatória.

– Pra eles é novo isso aí. A gente lida só lá fora. Pra mim a maior dificuldade é eles estranharem o lugar – afirma o ginete.
 
A prova começa com a avaliação da andadura dos cavalos. São três velocidades: o tranco, o trote e o galope. É uma simulação do deslocamento dos animais pelo campo. Depois, avalia-se o conjunto, quando é realizado um percurso entre os fardos de feno.
 
A prova da figura é considerada a mais difícil, mas ela é apenas um dos desafios deste segundo dia de Bocal de Ouro. A partir de agora começam a ser testadas as habilidades funcionais de cavalos e ginetes. Tem ainda as voltas sobre patas e a esbarrada, em que o animal acelera e precisa frear bruscamente, tudo sob o olhar atento de três jurados.

– Nessa primeira etapa são avaliadas as andaduras, velocidade e a resistência do animal a toda a prova de figura e a sujeição à mão do ginete. Nas esbarradas e no giro lateral, que tem que ter muita explosão, muita força e muito nivelamento. O cavalo tem que estar no meio da perna, no meio da rédea para poder girar nas patas – afirma Álvaro Dumoncel, diretor de provas funcionais.

O Bocal de Ouro continua até domingo, com mais provas funcionais. Os quatro melhores machos e as quatro melhores fêmeas garantem vaga na final da Freio de Ouro, durante a Expointer, no final de agosto. O Canal Rural transmite a final do Bocal de Ouro neste domingo, às 9h.