| 10/04/2008 09h22min
O Ministério Público Federal investiga a relação entre as irregularidades encontradas no caso Rodin e contratos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do programa ProJovem. Empresas suspeitas de envolvimento na fraude do Detran, como a Pensant, teriam contratos com os outros dois órgãos públicos.
— Durante a Operação Rodin foram encontrados inúmeros documentos relacionados à execução de outros projetos envolvendo verbas públicas — contou o procurador da república Alexandre Schneider, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, na manhã desta quinta-feira.
As suspeitas se devem à semelhança no modo de operação usado na Rodin e ao envolvimento das mesmas pessoas.
— Não se pode dizer que a Pensant seria a cabeça do esquema neste dois outros casos. Existem indícios de que a Pensant teria atuação de fato tanto na Anatel quanto no ProJovem — frisou.
Schneider explicou que a conclusão da Operação Rodin deve ocorrer
até o final da próxima semana. Em relação ao foro
privilegiado, o procurador disse que ainda não há necessidade de investigar pessoas com foro privilegiado.
Na quarta-feira, procuradores do MPF pediram a abertura de inquérito para apurar a ligação entre as irregularidades encontradas na Anatel e no ProJovem com empresas investigadas na Operação Rodin.