| 06/02/2008 14h17min
Depois de sofrer as conseqüências provocadas pelos focos de febre aftosa em 2005, o município de Eldorado na região sul de Mato Grosso do Sul agora só quer pensar no futuro. A crise fortaleceu o agronegócio local, e a aposta é na diversificação da economia para superar as dificuldades.
Dois anos depois dos prejuízos e outras graves conseqüências da febre aftosa, a pecuária de eldorado começa a ter de novo motivos para comemorar. O município está fora da lista das cidades da Zona de Alta Vigilância Sanitária, na fronteira com o Paraguai. Um sinal de que o município pode estar um pouco mais protegido. O pecuarista José Turquino teve 1,4 mil animais abatidos por causa da doença, mas não desistiu da atividade. agora, com o fim das restrições para a criação de gado em Eldorado, está confiante no futuro da região.
– Eu nunca vou deixar a atividade, mesmo com todas as dificuldades que já enfrentei – disse Turquino.
Na Fazenda Vezozzo a situação é diferente. No Local onde foi registrado o primeiro foco de febre aftosa em 2005, a pecuária foi deixada de lado. O mangueiro está desativado, e a área de pastagem deu lugar à agricultura. Todo o espaço onde os bois eram criados, hoje está ocupado com uma plantação de soja.
A mudança da fonte de renda da propriedade mostra um dos caminhos encontrados na região para superar a crise provocada pela aftosa: a diversificação da economia local. Agora, os agricultores também apostam na expansão das lavouras. Para a prefeita do município de Eldorado, Mara Elisa Caseiro, isso demonstra a força do agronegócio no município.
– A pecuária de Eldorado se fortaleceu e a agricultura mostra que sempre foi muito forte na região. O reforço é a expectativa da instalação de uma usina de álcool e açúcar no município, que agora também entrará na “onda” do etanol – disse a prefeita.
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