| 25/11/2007 14h10min
Depois de 2 anos sem exportar carne para a Rússia, a confirmação do fim do embargo animou a classe produtora de Mato Grosso do Sul. Antes dos casos de febre aftosa, em outubro de 2005, a Rússia era o principal mercado comprador da carne produzida no Estado. Naquele ano, foi faturado mais de US$ 77 milhões com as vendas de carne bovina para aquele país, e o total exportado chegou a 41 mil toneladas.
– A recuperação da Rússia é o primeiro passo para a retomada definitiva de Mato Grosso do Sul aos mercados internacionais, e a tendência é que o Estado recupere todos os mercados que perdeu – disse Orlando Baez, Superintendente Federal da Agricultura de MS.
Para a classe produtora e para as autoridades sul-mato-grossenses, o sinal verde da Rússia antes mesmo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) voltar a considerar o Estado como área livre de febre aftosa com vacinação, é um reconhecimento de que as ações de controle e erradicação da doença foram bem desenvolvidas. Na avaliação do setor, após 2 anos de crise, todos aprenderam a lição de que com sanidade não se brinca, e de que para não perder a confiança do mercado externo, este assunto tem que estar em primeiro plano.
– O Estado não vai suspender as ações sanitárias. Agora é mais que obrigação manter a condição sanitária que foi conquistada – disse Tereza Cristina Dias, secretária de Produção do MS.
Em menos de 20 dias, esta foi a segunda boa notícia para os pecuaristas de Mato Grosso do Sul . No início de novembro, o Estado voltou a ser reconhecido pelo Ministério da Agricultura como área livre de febre aftosa com vacinação.
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