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 | 06/11/2007 06h54min

Brasil não está livre da gripe aviária, afirma diretor do Ministério da Agricultura

Exportação de carne de frango deve ser protegida, segundo especialista

As Américas e o Brasil não estão imunes à ameaça da gripe aviária, transmitida pelo vírus H5N1. A avaliação é do diretor de Programas da Área Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Caetano.

– Nenhum país está livre da doença – disse. 

A gripe aviária alcançou 12 países na Ásia, Europa e África e matou, até 25 de outubro deste ano, 204 pessoas.

Preocupada em preparar os países para enfrentar uma possível incidência da doença, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) organizou um fórum de discussão em Santiago, no Chile, na semana passada. Participaram 33 países da América do Norte, Central e Sul.

Técnicos brasileiros compartilharam experiências e forneceram apoio. O Brasil tem laboratórios que são referência e treina profissionais de vários países a fazer um rápido diagnóstico da doença.

Para o diretor do Mapa, Jorge Caetano, a condição do Brasil de exportador de carne de frango aumenta a preocupação em evitar a gripe aviária.

– Hoje o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. Tem interesse enorme que esse problema não chegue ao território e com isso traga conseqüências econômicas e sociais sérias – destacou o diretor.

A gripe aviária causou mortes e prejuízos onde apareceu. Estudos da FAO estimam perdas de US$ 10 bilhões para a avicultura comercial apenas no Sudeste asiático.

O Brasil tem um programa de prevenção e combate ao vírus H5N1. Aves migratórias e granjas são constantemente monitoradas. Há ainda fiscalização em portos, aeroportos e postos de fronteira.

AGÊNCIA BRASIL

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