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 | 04/11/2007 19h19min

Vandinho, o herói do Avaí em Recife

Atacante evitou a derrota do leão aos 42 minutos do segundo tempo

O herói avaiano da vez é o atacante Vandinho. Como já foram, em outras oportunidades, Fidélis, Muriqui, Feijão e Martini. Todos com a semelhança de salvar o Leão de alguma situação de perigo – seja a derrota, a queda na tabela ou os dois.

O jogador avaiano evitou que a viagem até o Recife fosse mais um tormento na luta do Leão para fugir do rebaixamento. Graças a ele, o Avaí pelo menos voltou para Florianópolis com um ponto conquistado e desceu somente uma posição na classificação.

Ainda se perdesse, o 15º lugar seria azul e branco. Mas o Santa Cruz, rival direto na luta contra o rebaixamento, estaria com os mesmos 44 pontos do Leão. E, logo abaixo, o Santo André – que venceu o Criciúma e também encostou, com 42 pontos ganhos.

Sendo assim, o empate não foi ruim. As circunstâncias em que ele foi alcançado reforçam esse sentimento. Tudo bem que a equipe de Alfredo Sampaio mais uma vez saiu na frente e depois cedeu a virada. Parecia que a novela do recuo, da pressão adversária e de pôr fim a uma vantagem no placar ia se repetir em completo.

Foi então que, atrás do marcador, o técnico avaiano apostou todas as fichas no ataque e colocou Fernando e Léo. Ao lado de Jefferson Feijão e Vandinho, o time ficou mais ofensivo e passou a dominar o jogo.

Paulo Turra se emociona com reação

O ato de "heroísmo" do duelo ficará registrado na história para Vandinho. Foi o camisa 11 que anotou o tento e igualou a partida, aos 42 minutos do segundo tempo. Só que as participações de Brenno e Léo foram cruciais. Um lançou e o outro dividiu com o goleiro Anderson.

– Acabei trombando com o goleiro e até fiquei preocupado porque ele ficou desacordado (Anderson se recuperou e continuou na partida). Mas saímos com esse pontinho, que é o importante. Não ganhamos, mas também não perdemos – avaliou Léo.

Mesmo com conquistas mais emocionantes na temporada, o zagueiro Paulo Turra não conteve as lágrimas e deixou o campo extremamente emocionado:

– Só quem vive dentro do vestiário sabe o que a gente está vivendo. Eu fico emocionado porque eu sei o que essa gurizada sofre, o quanto ela trabalha durante a semana – afirmou.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE

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