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 | 28/03/2007 13h11min

Tricolor quer vistoria mais rigorosa da BM em dias de jogos

Presidente Paulo Odone fez apelo à torcida Geral do Grêmio

Depois da vitória por 1 a 0 sobre o Tolima e a liderança do Grupo 3 na Copa Libertadores, o Grêmio volta suas atenções aos problemas nas arquibancadas. Na noite desta terça, alguns torcedores arremessaram foguetes no gramado do Estádio Olímpico, durante o segundo tempo da partida. A Brigada Militar denunciou que alguns equipamentos, como sinalizadores e bombas, estariam entrando no estádio sem a vistoria, possivelmente antes do horário dos jogos. Nesta quarta, o presidente Paulo Odone afirmou que o clube mantém contato com a BM para intensificar a revista na entrada do campo:

– Há tanto acesso, é mais ou menos como presídio, tem tanta forma de entrar que é impossível tapar todos os buracos de rato, mas passa na revista também. Eu já fui até desafiado por alguns deles quando cobrei isso há mais tempo de que botam dentro do corpo, botam dentro das cuecas. Naquele afã antes do jogo, com todos para entrar ao mesmo tempo, acaba passando na revista da Brigada. Então vamos nos ajustar com a BM para apertar o pente fino na revista e dentro do estádio com os terceirizados – explicou o dirigente.

Odone também fez um apelo aos coordenadores da torcida Geral do Grêmio, já que foram alguns integrantes da organizada que provocaram o incidente da noite passada:

– Estou pedindo a esses meninos de lá para que usem sua liderança, sua responsabilidade para acabar com isso, porque pode implicar em vários prejuízos ao nosso clube, ao nosso time que eles amam tanto. Se eles tem carinho pelo presidente, por favor, que atendam o presidente e hajam um pouco de maturidade nisso aí – salientou.

Conforme o artigo 15 do regulamento, que fala sobre disciplina na Libertadores, "se uma partida for suspensa pelo árbitro em razão da intervenção de espectadores ou por agressões cometidas contra o árbitro, árbitros assistentes ou jogadores da equipe visitante, o clube local será punido com a perda da partida se comprovada sua culpa junto ao Comitê Executivo da Conmebol". Como a partida de ontem foi paralisada por apenas dois minutos, o fato não deve constar em súmula. Porém, se fosse suspensa, se o juiz considerasse que não havia segurança para dar seqüência ao jogo, o Tricolor poderia correr riscos.

RÁDIO GAÚCHA

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